A Ilha do Governador | Guia Ilha






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     A Ilha dos Gatos
     Sua História





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Um pouco sobre a Ilha do Governador


Embora a Ilha do Governador, a maior ilha da Baía de Guanabara, não seja um município independente [ainda bem, pois desta forma são menos políticos safados para se locupletarem dos cargos públicos que seriam criados] fazendo parte da capital do Estado do Rio de Janeiro, [triste herança dos governos militares que extinguiram o Estado da Guanabara] a Ilha por suas caracteristicas geográficas sempre foi um caso a parte na Cidade Maravilhosa, hoje em dia embora não seja mais considerada como um bairro, pois seus bairros foram elevados a condição de bairros da cidade, muitos ainda se referem a ela como se fora um único bairro.


O que poucos sabem é que a Ilha teve papel fundamental na vida da cidade desde a sua criação, que a Ilha tem um dia só seu, que a Ilha tem um Brasão, e por fim que a Ilha tem um hino, hino que aprendíamos nas aulas de música com a professora Gebert Loyola, [fazia parte do curriculo regular do antigo ginasial] nos anos 60 quando éramos alunos do Colégio Estadual Prefeito Mendes de Morais, da saudosa diretora Maria Amélia e mais tarde do professor Pitta.

Fábrica-do-Galeão

Fábrica do Galeão - ano 1948


Navegando nos links do menu acim, e ao longo de todo o site você conhecerá alguns fatos marcantes da Ilha ao longo destes 5 séculos, saberá qual é, e porque é, o dia da Ilha do Governador, verá seu Brasão e seus significados e por fim o Hino da Ilha do Governador. Verá também várias fotos, quase todas elas cedidas pelo senhor Jaime Moraes, nelas você poderá saborear um pouco do passado, para aqueles que como eu já completaram meio século de Ilha e para os não insulanos ou os mais jovens para poderem conhecer e se orgulharem deste pedaço de chão.




O Brasão da Ilha do Governador

Brasão da Ilha do Governador


Escudo heráldico português (arredondado na base e formando ângulos retos na parte superior), encimado pela coroa mural de cinco torres, de ouro, símbolo da Cidade-Capital.
Aos lados dois golfinhos, símbolo de povoação marítima, tendo ao lado direito a data de 1568, data da sesmaria de mais da metade da ilha, concedida por Mem de Sá, Governador Geral do Brasil, a Salvador de Sá, o Velho, 2º Governador da Capitania do Rio de Janeiro. Do lado esquerdo, a data de 1961, data da criação do Brasão de Armas da Ilha do Governador, ambos os números em vermelho.
Em baixo, ainda em vermelho, a legenda "Governador", referente ao nome da ilha e ao cargo de Salvador Correia de Sá.
Divisão quartelada, sendo o 1º quartel (à direita), sobre fundo branco (prata) um arco em vermelho disparando uma flecha, simbolizando a primitiva ocupação índigena da ilha.
No 2º quartel (em baixo, à direita), sobre fundo vermelho, o retrato de Salvador Correia de Sá.
À esquerda, no 1º quartel, sob fundo azul, a Matriz de N.Sa. da Ajuda, em ouro (amarelo), simbolizando a criação da Freguesia de N.Sa. da Ajuda, em 1710.
Em baixo, sob fundo azul, as armas da Aeronáutica (asas) e da Marinha (uma âncora), em ouro (amarelo), simbolizando a ocupação militar da Ilha.
Em heráldica, o vermelho simboliza a vitória, com sangue, sobre o inimigo. No Brasão, o vermelho simboliza a vitória, decisiva, para a conquista do Rio de Janeiro pelos portugueses.
No período de 1961 a 1975, o Brasão de Armas da Ilha do Governador teve uma estrela de prata sobre a coroa mural de ouro, simbolizando o estado da Guanabara. com a fusão, em 1975, o Brasão perdeu a estrela.




O Dia da Ilha do Governador - 05 de Setembro


A maior ilha da Baía de Guanabara, conhecida por vários nomes indígenas, e também por Ilha do Gato, por ter sido ocupada pelos índios maracajás ou gatos-do-mato, desempenhou papel importante na manutenção da posse portuguesa desta porção do sul do Brasil, ajudando a firmar a cidade do Rio de Janeiro, fundada em 1° de março de 1565, por Estácio de Sá.
A fundação de São Sebastião do Rio de Janeiro - nome do rei -, traduziu decisão portuguesa de reconquista da Guanabara, ocupada pelos franceses, auxiliados pelos índios tamoios, seus amigos.
Portugueses e maracajás, versus franceses e tamoios, foram os contendores das lutas, entre 1565 e 1567, que redundaram na vitória portuguesa, rechaçando invasores e aliados.
Por dois anos, porfiara Estácio de Sá em livrar a Baía da Guanabara dos inimigos, para consolidar a cidade nascente, que governou. Só com a ajuda militar e a própria presença do governador geral do Brasil, Mem de Sá, vindo da Bahia, se efetivou a conquista definitiva, iniciada em 20 de janeiro de 1567, dia de São Sebastião, escolhido por homenagem ao padroeiro.
O reduto, grandemente fortificado, da Ilha de Paranapuã foi atacado poucos dias após, durando três dias a resistência, finalmente liqüidada.
Após a vitória, Mem de Sá transferiu a cidade junto ao morro Cara de Cão (atual São João) para o de São Januário ou do Castelo e continuou a entrega de terras em redor da cidade, iniciada pelo sobrinho Estácio de Sá. Em 05 de setembro de 1567, fez doação da Ilha do Gato a outro sobrinho, Salvador Correia de Sá, e ao almoxarife régio, Rui Gonçalves.
Assentados os negócios, nomeou Salvador, governador do Rio de Janeiro (04/05/1568) e retornou à Bahia.
Salvador, que governou o Rio por dois períodos (1568 a 1571 e 1577 a 1598), ocupou a sua ilha, montou engenho e aí fabricou dos primeiros açúcares do Rio de Janeiro. A Ilha, necessariamente, passou a denominar-se Ilha do Governador, topônimo que, felizmente, nossa costumeira iconoclastia não derrubou.
A Ilha hoje, desdobrada em 14 bairros e com uma população que alguns afirmam, de 500.000 habitantes, é uma comunidade preocupada com os problemas atuais e suas perspectivas futuras. Como não descura do passado, desejou firmar a sua data, 05 de setembro, e reafirmar sua plena integração no Rio de Janeiro, cidade que ajudou a defender há quatro séculos atrás.
Fonte: www.rotaryilha.org.br




O Gato Maracajá

gato maracajá


O gato-maracajá é muito semelhante à maior jaguatirica [Leopardus pardalis] em aparência, embora a cabeça seja um pouco mais curta, os olhos maiores e protuberantes e a cauda e as pernas mais longas. Pesa de 2,6 a 4 quilos, com um comprimento de corpo de 48 a 79 centímetros e um comprimento de cauda de 33 a 51 centímetros; Seu focinho é saliente. Ao contrário da maioria dos outros gatos, a fêmea possui apenas duas tetas. Seu pelo é marrom e marcado com numerosas fileiras de rosetas marrom-escuras ou pretas e estrias longitudinais. A parte inferior é mais pálida, variando do amarelo-claro ao branco, e a cauda possui inúmeras faixas escuras e a ponta preta. A parte de trás das orelhas é preta com marcações brancas circulares no centro.

gato maracajá


Encontrado principalmente em áreas de Mata Atlântica e nos Pampas, o gato maracajá vive em áreas de mata, principalmente sobre as árvores; sendo também um animal de hábitos predominantemente noturnos, quando caçam as presas que farão parte de sua dieta. Esta, inclusive, é composta de diferentes tipos de animais, variando entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Consegue imitar o som de suas presas para atraí-las, como o chamado de filhotes de saguis da espécie Saguinus bicolor, atraindo, dessa forma, os adultos para uma emboscada. É o primeiro registro de carnívoro do reino neotropical a utilizar-se de mimetismo.

Vale ressaltar também que o gato-maracajá é uma espécie com articulações muito flexíveis, o que lhe confere uma exímia habilidade de escalada de árvores, e principalmente, de descida, que pode ser realizada até de cabeça para baixo.


Por ter a Ilha tido uma grande concentração deste felino, e até mesmo já tendo sido nominada como Ilha do Gato, nós do Guia Ilha do Governador, resolvemos adota-lo como nosso mascote e desta forma fixamos uma imagem estilizada do gato maracajá no canto superior direito de todas as páginas do nosso Guia.

gato maracajá - estilizado




O Hino da Ilha do Governador


Ilha Maravilhosa
Autor: Alexandre Denis

Ilha do Governador
Gloriosa na tradição
És valente, também és bela.
Da Guanabara
Graciosa inspiração.
O mar, serenamente,
Vela por ti, murmurando uma canção.
És magia, nas noites calmas
Deslumbramento
De alma pura em oração.

Refrão
Estácio de Sá,
Na alvorada
Desta terra abençoada,
Elegeu Maracajá,
Belo exemplo
De heroísmo e decisão,
E tu vistes em tuas matas
Da vitória o fulgor!
Salve linda Paranapuã
Salve, Ilha do Governador!

Ilha, és maravilhosa,
Relicário do meu Brasil.
De beleza esplendorosa
É fascinante
Pela graça juvenil.
Teu povo, feliz e nobre
Iluminado pela deslumbrante luz
Do sol, que resplandece,
Neste recanto
Do Brasil de Santa Cruz!

Refrão




Os Bairros da Ilha do Governador

Antes de começarmos a falar dos atuais bairros da nossa Ilha devemos saber que até julho/1981 a Ilha do Governador era um único bairro, subdividido em vários sub bairros e que só catorze deles foram elevados à condição de bairros da cidade.
Enquanto um bairro único, a Ilha do Governador era o bairro mais antigo da Cidade do Rio de Janeiro.
Fontes utilizadas: Wikipédia, Ilha Noticias, Multirio.

#01 - Bancários
#02 - Cacuia
#03 - Cocotá
#04 - Freguesia
#05 - Galeão
#06 - Jardim Carioca
#07 - Jardim Guanabara
#08 - Moneró
#09 - Pitangueiras
#10 - Portuguesa
#11 - Praia da Bandeira
#12 - Ribeira
#13 - Tauá
#14 - Zumbi


O bairro dos Bancários

praia dos bancário
Praia dos Bancários | Foto: Abdo Hamdam


O nome Bancários surgiu do conjunto habitacional construído pelo antigo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), inaugurado em 1953, com cerca de 240 residências.
Já foi conhecido como Jardim Duas Praias, por ser delimitado aos extremos pela Praia dos Bancários e pela Praia Congonhas do Campo, também conhecida como Praia do Barão, porque alí em uma chácara situada em frente ao atual Morro do Barão e entre a Freguesia e a Praia de Olaria residiu Guilherme Schüch, posteriormente Guilherme Capanema, o Barão de Capanema, tendo sido o morador mais ilustre do Bairro, nos tempos atuais Brito, o zagueirão da seleção do Tri e do Vasco é o seu mais conhecido morador.
O bairro dos Bancários faz divisa com os bairros da Freguesia, do Tauá, e do Cocotá.



O bairro do Cacuia

aparu - rio jequiá
Aparu - Rio Jequiá | Foto: Abdo Hamdam


Cacuia é um termo nativo que significa “morro em forma de cuia, arredondado”. Há também estudos que mostram que essa palavra pode ser associada ao dialeto Quicongo, aonde “Kankuia” significa cemitério. Para os Bantos, possui significado semelhante: morrer, acabar.
No século XIX, existiu na região a Fazenda São Sebastião, em 1871 a propriedade foi vendida à Marinha Brasileira, que instalou no local um depósito de munições e uma escola de aprendizes.
Decreto municipal de 1993 transformou o manguezal encontrado no bairro em Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana – Aparu do Jequiá. Dentro da reserva fica a colônia de pescadores Almirante Gomes Pereira, conhecida como Z-10, ou simplesmente Colônia. No bairro encontramos o Cemitério da Cacuia, com 110 anos de funcionamento, o Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador, que surgiu no bairro, em 1953, além do famoso Relógio do Cacuia.
O Cacuia faz limite com os bairros do Cocotá, Jardim Guanabara, Jardim Carioca, Praia da Bandeira, Pitangueiras, Zumbi e Ribeira



O bairro do Cocotá

estação das barcas do Cocotá
Estação Cocotá | Foto: Ilha Notícias


Cocotá é um termo indígena que significa local da roças ou simplesmente roças, em referência ao cultivo dos seus primeiros ocupantes.
Onde hoje está o edificio Sobre as Ondas existia uma fabrica de cal ou caieira, sendo a região por isso mesmo conhecida como Praia da Olaria. Na década de 70, ali no Cocotá ficava a garagem dos bondes que começou a circular na Ilha em 1922, inicialmente no trecho entre Cocotá e a Ribeira, depois veio a linha 2 unindo o Cocotá à Freguesia, mais tarde a linha foi estendida até o Bananal. A Garagem está preservada embora com outro uso, fica alí na esquina da Estrada da Cacuia com a Rua Capitão Barbosa.
Hoje o Cocotá conta com inúmeras linhas de ônibus que cruzam o bairro em direção a outros bairros da Ilha, ao centro da Cidade e bairros da zona norte. Existe também uma linha de ônibus intermunicipal ligando o bairro até Vilar dos Teles passando pela cidade de Duque de Caxias.
Conta ainda com o terminal hidroviário do Cocotá com barcas saindo em direção a Praça XV, com pouquissimos horários e sem funcionar nos finais de semana e feriados, um verdadeiro desserviço à população insulana.
Roberto Dinamite, artilheiro do Vasco e até hoje o maior artilheiro do campeonato Brasileiro, já foi um dos moradores do bairro, assim como o saudoso Luiz Gonzaga, o rei do baião, que compôs e gravou a música Cocotá exaltando o bairro e sua praia.
O Cocotá tem como bairros vizinhos o Tauá, os Bancários, o Jardim Carioca, a Praia da Bandeira e o Cacuia.



O bairro da Freguesia

Praia da Guanabara - Freguesia - Ilha do Governador
Praia da Guanabara na Freguesia | Foto: Abdo Hamdam


O nome Freguesia deve-se à uma Ermida [atual Santuário de Nossa Senhora da Ajuda}, erguida no fim do século XVII, por Jorge de Souza, o Velho, em terras de seu engenho. Vem desse tempo, a pequena imagem da Santa colocada por seu fundador. Em 1710, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda e a ermida, já em ruínas, teve sua reconstrução realizada entre os anos de 1743 e 1754 já na atual praça Calcutá. Destruída por um incêndio em 1816, foi recuperada em 1865, pelo arquiteto Antônio de Pádua e Castro
O bonde que ligava em 1922 a Ribeira ao Cocotá, estende-se em 1935, pela avenida Paranapuã, chegando à localidade do Bananal, no término da praia da Guanabara, onde fazia o retorno. A Praia da freguesia [oficialmente a Praia da Guanabara} é um ponto importante de lazer da comunidade e tem vista privilegiada para a Baía de Guanabara e para a Serra dos Órgãos, onde se destaca o Dedo de Deus.
No fim da praia, desde 1920, há uma estátua no formato de um felino, a conhecida Pedra da Onça, conta a lenda que um gato-do-mato, animal semelhante a uma onça e chamado pelos temiminós de maracajá, teria morrido no local, depois de esperar, em vão, o retorno de sua dona, que teria se afogado. A tão falada onça não passa, na verdade, de um gato maracajá
Os Bancários é o único bairro que faz limite com a Freguesia, bairro que tem grande parte de sua área ocupada pelos 3 Batalhões de Fuzileiros localizados nesta extremidade da Ilha.



O bairro do Galeão

Aeroporto do Galeão - Ilha do Governador
Aeroporto do Galeão | Foto:


A toponímia do bairro deve-se à chamada Ponta do Galeão, assim denominada por ali ter sido localizado o estaleiro que, no século XVII, construiu o Galeão Padre Eterno. O Galeão fez sua primeira viagem atravessando o oceano Atlântico em 1665 e, chegando a Lisboa, impressionou os governantes portugueses por seu porte e qualidade. Foi então considerado o maior navio do mundo.
Em 1920, a aviação naval foi instalada no Galeão, recebendo aviadores famosos como os italianos Arturo Ferrarin e Carlo del Prete este, vítima fatal de um acidente no local. No governo de Getúlio Vargas, foram assinados vários decretos cedendo a parte ocidental da ilha às instalações da Aeronáutica. O ministro Salgado Filho deu novas dimensões à Base do Galeão, projetando a ponte que ligaria a Ilha à Avenida Brasil, inaugurada em janeiro de 1948, com a colaboração do prefeito Mendes de Morais.
Em 1952, entra em operação, o Aeroporto do Galeão, substituindo a precária recepção existente até então. Em 20 de janeiro de 1977, foi inaugurado o atual terminal de passageiros número 1, que agregou o que havia de mais moderno e atual na época. A nova avenida Vinte de Janeiro, com viaduto sobre a estrada do Galeão, interligada à nova ponte fez a ligação com o novo terminal. A ampliação das pistas em direção nordeste aterrou e terraplanou grandes áreas ao norte da Ilha, dando feição ao atual contorno da orla norte/ocidental.
O uso residencial do bairro do Galeão basicamente é limitado as Vilas dos Oficiais e dos Sargentos da Aeronáutica e às comunidades da Vila Joaniza ou "Barbante", surgida em 1984, que é a maior e está situada na estrada das Canárias, a do Caricó e a da Águia Dourada.
O Jardim Guanabara e a Portuguesa são os bairros que fazem divisa com o Galeão, bairro que assim como a Freguesia, tem grande parte de sua área ocupada pelas instalações da Aeronáutica e pelo Aeroporto Internacional do Galeão [Oficialmente Tom Jobim].
Curiosidade: A inauguração da 3ª etapa da Linha Vermelha em setembro de 1994, finalmente fez a ligaçao direta da Ilha com o continente, já que antes era ligada a Ilha do Fundão para depois alcançar o continente.



O bairro do Jardim Carioca

Ilha Plaza Shopping - Ilha do Governador
Ilha Plaza Shopping | Foto: Money Times


A origem e o nome do bairro, Jardim Carioca, vem de um projeto de arruamento e loteamento, em terreno de propriedade da Companhia Geral de Habitações e Terrenos, em 1929.
Grande parte da área do bairro está localizada nos morros do Guarabú, do Dendê e o do Fundo da Grota, neles existem uma infinidade de pequenos comércios e serviços que atendem a população local, contudo nos seus limites, Estrada do Galeão, Avenida Maestro Paulo e Siva e Estrada do Dendê existe uma gama variada de de comércio, como supermercados, atacadistas, e o principal shopping da Ilha, o Ilha Plaza, no setor de serviços encontramos agências bancárias, academias, serviços automotivos e outros. No bairro também existe uma universidade, a Estácio de Sá. Também no Jardim Carioca está localizada a sede da sub-prefeitura da Ilha do Governador.
O Jardim Carioca tem divisa com os seguintes bairros: Jardim Guanabara, Portuguesa, Moneró, Tauá, Cocotá e Cacuia.
Curiosidade: O Jardim Carioca é o unico bairro insulano que não tem uma praia, estando isolado do mar pelos outros seis bairros com os quais faz divisa.



O bairro do Jardim Guanabara

Praia da Bica - Ilha do Governador
Praia da Bica | Foto: TripAdvisor


O Jardim Guanabara é um bairro de classe média alta sendo o mais valorizado não só da Ilha, como de toda a zona norte carioca. Conta com grandes casas e luxuosos apartamentos, Surgiu em 1936, quando o terreno da extinta Fábrica de Produtos Cerâmicos Santa Cruz foi loteado pela Companhia Imobiliária Santa Cruz que deu ao bairro as suas feições atuais de ruas sinuosas, construções de alto padrão e com uma vista inigualável da Baía de Guanabara e de alguns pontos turísticos do Rio tais como, o Corcovado, o Pão de Açucar, a Igreja de Nossa Senhora da Penha e a ponte Rio Niterói.
A Praia da Bica, é a principal, mais famosa e a terceira maior praia da Ilha do Governador. Possui aproximadamente 2 quilômetros de extensão nome derivado de um chafariz colonial instalado numa pequena elevação, é um dos pontos mais movimentados da vida noturna do bairro. Ao longo da praia há quiosques e restaurantes, tornando-se um freqüentado ponto de encontro dos moradores. A Capela Imperial Nossa Senhora da Conceição é o ponto histórico do bairro, datada do século XVIII, sendo chamada de "igrejinha", devido a seu pequeno tamanho.
O Galeão, a Portuguesa, o Jardim Carioca e o Cacuia são os bairros limítrofes ao Jardim Guanabara.
Curiosidade: O Jardim Guanabara possui o 3ª IDH do municipio do Rio de Janeiro ficando atras apenas da Gávea e do Leblon.



O bairro do Moneró

Moneró - Corredor Esportivo - Ilha do Governador
Moneró - Corredor Esportivo | Foto: Abdo Hamdam


O Moneró, inicialmente Jardim Ipitanga, teve seu início com um loteamento lançado em 1956, loteamento este feito em terras de propriedade do italiano Francisco Moneró, contudo como nas placas publicitárias do loteamento constavam o nome dos diretores da empresa responsável, Eloy e Helio Moneró, a população começou a se referir ao local como Moneró, nome que foi definitivamente oficializado quando da criação dos bairros da Ilha.
Predominantemente residencial, o Moneró é considerado um dos melhores bairros da Ilha do Governador, em função de sua diversificação urbana e infra-estrutura, tendo o segundo melhor IDH da Ilha.
Em 1989, foi criado o Corredor Esportivo do Moneró, [Oficialmente de Parque Professor Roy Robson] na orla da Avenida do Magistério, ao longo da Praia do Dendê, com quiosques e áreas de lazer e esporte, com o belo panorama da Baía de Guanabara e a Serra dos Órgãos ao fundo.
O Moneró tem como seus vizinhos os bairros do Tauá, do Jardim Carioca e o da Portuguesa.
Curiosidade: Você sabia que o GIC, Governador Iate Clube, está localizado numa ilha e que não é a Ilha do Governador?



O bairro das Pitangueiras

Pitangueiras - Ilha do Governador
Pitangueiras | Foto: Abdo Hamdam


Ao contrário do que se possa imaginar, o nome do bairro não vem desta árvore já que a mesma era inexistente no local, mas vem do dialeto indígena PYTY–NGUÊ-RA, que tem o significado de apertado, afogado.
O bairro surgiu da ocupação ao longo da linha do mar e do caminho dos antigos bondes, tendo o primeiro loteamento do local ocorrido em 1940. O bairro é bastante arborizado, sendo estritamente residencial, com o comércio praticamente inexistindo na região.
Sua orla, a praia da Pitangueiras, possui pequena faixa arenosa, que aumenta nas marés baixas.
Em 1920, foi construído um forte na Ponta do Tiro, onde foram instalados um canhão e o mastro da bandeira.
Os bairros vizinhos são os bairros da Praia da Bandeira, do Cacuia e do Zumbi.
Curiosidade: Sim você já leu acima, a Ponta do Tiro apesar de ter uma vista privilegiada da praia da Bandeira está localizada no limite do bairro das Pitangueiras



O bairro da Portuguesa

Estádio Luso Brasileiro - Portuguesa - Ilha do Governador
Estádio Luso Brasileiro - Portuguesa | Foto: Esporte R7


Em 1961, a Companhia Imobiliária Santa Cruz criou na região o Jockey Club Guanabara. Com as restrições impostas a corridas de cavalos no governo Jânio Quadros, o empreendimento fracassou e suas instalações foram adquiridas pela Associação Atlética Portuguesa, que criou em 1965 o estádio de futebol Luso-Brasileiro.
Portanto, a origem do bairro é associada à A. A. Portuguesa, e sua urbanização é recente: em 1965, foi aberta a rua Haroldo Lobo, em 1966 a rua Gustavo Augusto de Resende, e a partir da década de 1970, sua expansão aumentou com mais força. Em 1976, houve o loteamento de grande terreno entre a avenida Maestro Paulo e Silva e a estrada de Tubiacanga, com 266 lotes, 12 ruas e várias praças, com traçados curvilíneos, dando origem ao Condomínio Village da Ilha, construído pela Cooperativa Habitacional da Ilha do Governador e é composto por 8 blocos com 1276 apartamentos e 514 casas.
O Galeão, o Jardim Guanabara, o Jardim Carioca e o Moneró são os bairros que fazem divisa com a Portuguesa.



O Bairro da Praia da Bandeira

Praia da Bandeira - Nascer do sol - Ilha do Governador
Praia da Bandeira - Nascer do sol | Foto: Danielle Azevedo


A antiga localidade da Tapera, surgida em meados de 1890, por ruas entre a praia e o morro, compõe o que é hoje o bairro da Praia da Bandeira. que surgiu efetivamente com o lançamento, em 1931, de um loteamneto feito pela Cia. Territorial da Ilha do Governador. Nos anos 1950, a Indústria de Água Mineral Fontana, instalada há uma década na área, inaugurou a única estação de águas da cidade, batizada de Parque Fontana.
O nome do bairro tem origem na bandeira hasteada no forte da Ponta do Tiro numa das extremidades da Praia da Bandeira. O bairro homenageia, com o nome de sua principal rua, o antigo morador da região, o Capitão Barbosa.
A praia que dá nome à localidade fica na extremidade leste da Ilha do Governador e é onde se encontram os imóveis mais valorizados do bairro. Ao longo da praia, há uma bela vista da Baía de Guanabara
São 3 os bairros que fazem divisa com a Praia da Bandeira. a saber, o Cocotá, as Pitangueiras e o Cacuia.
Curiosidade: A Praia da Bandeira é o 3º menor bairro do Rio de Janeiro e o 2º menor da Ilha.



O bairro da Ribeira

Praça Iaiá Garcia - Ribeira - Ilha do Governador
Praça Iaiá Garcia - Ribeira | Foto: Ilha Carioca


A Fazenda da Ribeira, do século XIX, deu nome ao bairro. Foi ali que, em 1914, se instalaram a Shell e a Esso. Nos anos 1920, a Companhia de Melhoramentos da Ilha do Governador colocou em circulação o bonde elétrico, com linha entre a Ribeira e o Cocotá, o que permitiu a integração com o transporte marítimo na ponte de atracação de barcas, na Ribeira, que durante anos foi entrada dos insulanos que vinham nas barcas que faziam a ligação Ilha-Praça XV. Hoje em dia, a nova estação que faz ligação com a Praça XV, situa-se no Cocotá.
A Ribeira está localizada num dos extremos da Ilha, assim como a Freguesia, ficando isolada do restante da ilha, porém é considerada o centro de sua boemia tendo vários bares, quiosques e restaurantes, sendo muito frequentado pelos insulanos.
No bairro encontramos duas pequenas praias, a Praia da Ribeira e Praia da Engenhoca, nele tambem está localizada a Igreja da Sagrada Família, construída em 1913 numa elevação conhecida como Morro do Ouro, sendo por isso mesmo chamada popularmente de Igreja do Morro do Ouro ou simplesmente Igreja do Ouro.
Assim como a Freguesia a Ribeira faz limite com um único bairo, o Zumbi.



O bairro do Tauá

Praia da Rosa - Tauá - Ilha do Governador
Praia da Rosa - Tauá | Foto: Central da Fisioterapia


A palavra Tauá, em indígena, significa “barro vermelho”. Outra versão é TA-OÁ, “aquele que é redondo”.
No século XX, iniciou-se a urbanização da região, ao longo da estrada da Freguesia [Atual Avenida Paranapuã] e da estrada do Dendê. Na década de 1930, três projetos de arruamento cobrem praticamente toda a área ocupada pelo bairro, o primeiro como extensão das ruas do loteamento Jardim Carioca, nas proximidades da rua do Minho, o segundo em torno das ruas Eutíquio Soledade e professor Hilarião da Rocha e o terceiro junto a rua Maici.
Com a abertura destes locais, o Tauá foi sendo ocupado. Seu acesso foi facilitado pela inauguração do bonde elétrico, com a linha Ribeira-Cocotá, estendida até o bairro a partir de 1935, indo até a Freguesia, passando pela Avenida Paranapuã. Foi extinta em 1964, substituída por linhas de ônibus.
Em 1969, foi inaugurada uma grande Estação de Tratamento de Esgotos da Cedae, próxima às ruas Eutíquio Soledade e Domingos Mondim, e em 1985, implantada uma Estação da Light, em faixa próxima ao mar.
Destacava-se no bairro a pequena e bela Capela de Santo Antônio, cujo início de construção pela comunidade data de 1939, e que foi posta abaixo pela "igreja" para construir o atual monstrengo que temos na Rua Capanema.
O Tauá se limita pelo Cocotá, pelo Jardim Carioca, pelo Moneró e pelo Bancários.
Curiosidade: O Morro do Dendê é assim chamado porque os migrantes nordestinos, na ocupação da região, nos anos 1940, encontraram no local uma plantação desse tipo de coqueiro.



O bairro do Zumbi

enseada-do-zumbi - Ilha do Governador
Enseada do Zumbi - Ilha do Governador | Foto: Abdo Hamdam


Na tradução do termo indígena para a língua portuguesa, significa “os quadris femininos”. O nome foi dado devido ao formato sinuoso da praia. É um dos bairros mais antigos da Ilha do Governador. Registros históricos indicam que, entre 1872 e 1877, já existia uma pequena companhia de teatro particular na localidade. Em 1900 começou, ali, a ser publicado o primeiro jornal de bairro, chamado O Suburbano. Além do Parque Almirante Sousa e Melo, o Zumbi conta, também, com outras opções de lazer, como o Jequiá Iate Clube, de 1919
O Zumbi tem divisa com os bairros do Cacuia, as Pitangueiras e a Ribeira.
Curiosidade: O Zumbi é o menor bairro não só da Ilha do Governador, mas tambem de todo o município do Rio de Janeiro.




Uma Ilha - Muitos Séculos


Século XVI

01/01/1502 - Data da descoberta da Ilha do Governador pelos portugueses. Ao longo dos anos a Ilha do Governador recebeu diversos nomes: Paranapuã - Parnapuem - Parnapocu - Paranapicu - Parapecu - Parnapicu - Ilha do Gato - Ilha dos Sete Engenhos - Ilha do Governador.
10/03/1553 - Uma carta, enviada a Portugal descreve a cataqüese dos padres na Ilha do Governador. Eles realizaram os primeiros batizados e casamentos do Rio de Janeiro e ensinaram orações e cantos religiosos aos indígenas e seus filhos.
23/01/1567 - Os portugueses arrasaram as fortificações feitas pelos franceses na Ilha do Governador, assegurando, assim, o seu domínio do Rio e Janeiro.
05/09/1567 - A então Ilha do Gato foi doada em sesmaria, por Mem de Sá, a Salvador Correia de Sá, seu sobrinho e a Rui Gonçalves.
13/02/1576 - Confirmação feita pelo Rei de Portugal, Dom Sebastião, da doação de parte da Ilha do Governador a Salvador Correia de Sá.

Século XVII

04/05/1695 - O proprietário Manuel Fernandes Franco doa uma grande extensão de terras - pertencente ao seu antigo engenho de N.S. da Candelária da Ponta da Ilha do Governador, herdado de seu sogro e que na época já estava desativado, aos beneditinos, em troca de número estipulado de missas por sua alma, pela da sua esposa Cecília, já falecida e também em intenção às almas dos falecidos sogros - Baltazar Leitão e Feliciana de Pinna. tornou-se a maior de todas as fazendas da Ilha do Governador, a de São Bento, localizada onde hoje se encontra a Base Aérea e o Aeroporto Internacional.

Século XVIII

23/12/1743 - Inauguração da nova Igreja de N.S. da Ajuda, exigida pelo Padre Pedro Nunes Garcia, em substituição ao anterior templo de 1710, que foi deixado para cemitério.
26/05/1765 - Confirmação do Padre Estevão Gonçalves de Abreu como primeiro pároco próprio da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda. Tinha o templo 74 palmos de comprimento do pórtico ao arco cruzeiro e 41 de largura, a capela-mór, 42 de comprimento e 31 de largo e contava com 3 altares.
30/08/1759 - Provisão para uso da terceira capela existente na Ilha. Ela foi erguida na Ponta da Ribeira pelo Padre José de Souza Correia.
16/08/1785 - Escritura feita por André Alves Pereira Vianna para constituir patrimônio da Capela Nossa Senhora da Conceição, da sua fazenda do Macedo, que possuía na Ilha do Governador, na quantia de 150 mil réis.
21/06/1786 - Doação para o patrimônio da Capela de Nossa Senhora da Conceição, pelos donos da Fazenda do Macedo, o Capitão André Álvares Pereira Vianna e sua esposa, Dona Eugênia Thereza Figueira de Barbosa Ribeiro e Cirne.

Século XIX

26/01/1828 - Segundo Ata encontrada na Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Neste dia ocorreu a eleição que escolheria os eleitores da Ilha do Governador, segundo o sistema eleitoral vigente. O mais votado foi José Alves Pereira Ribeiro e Cirne com 3 votos.
20/06/1834 - O Decreto nº 5 constituiu a primeira escola masculina da Ilha do Governador e fixou o ordenado de professor em 350$000 (trezentos e cinqüenta mil réis) anuais.
16/03/1842 - O Decreto nº 144 manda formar um batalhão de guardas nacionais na Ilha do Governador.
09/08/1871 - Nesse dia, um grande incêndio destruiu a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda. Restou apenas as paredes externas que foram aproveitadas durante a reconstrução do templo em 1898 e 1900. A reconstrução foi idealizada pelo Barão de Capanema e teve o projeto de Joaquim Bittencourt da Silva.
27/10/1871 - Nesta data o governo de D.Pedro II comprou a fazenda São Sebastião, com área de 1.300.000 m2, a D. Maria Isabel Rosa do Amaral. no local foi instalada a Cia. de Aprendizes de Marinheiros e posteriormente a Estação Rádio da Marinha.
21/12/1890 - Segundo o primeiro recenseamento republicano, a população da Ilha do Governador era de 3.991 habitantes.
13/09/1893 - Invasão da Ilha do Governador pelas Forças do Governo, para sufocar a Revolta da Armada.
14/12/1893 - Na escola de Aprendizes de Artilheiros - antiga fazenda São Sebastião (Ilha do Governador) - o General João da Silva Teles caiu em uma emboscada e foi ferido de morte. Fato ocorrido durante a Revolta da Armada, tendo a invasão da Ilha do Governador ocorrido no dia anterior.
19/03/1896 - Através do Decreto nº 232 da Prefeitura, é autorizada a construção do Cemitério Municipal da Ilha do Governador.
01/03/1900 - Surgimento do primeiro jornal insulano: "O Suburbano". Seus responsáveis eram: Antônio Hilário da Rocha, Manuel Cândido da Silva Castro, Pio Dutra da Rocha e Antônio de Matos Ferreira. Foi um jornal de curta duração: 19 números.

Século XX

23/01/1904 - Inauguração do Cemitério da Cacuia. O antigo cemitério da Ilha do Governador ficava próximo à Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, na Freguesia.
07/01/1916 - Criação da Estação Rádio da Marinha na Ilha do Governador.
19/12/1919 - Fundação do Jequiá Esporte Clube.
03/12/1922 - Criação do esporte Clube Cocotá.
10/05/1923 - Iniciada a construção do Centro de Aviação Naval e da Escola de Aviação Naval, que veio a denominar-se, em 1941, Base Aérea do Galeão. A "pista" ficava entre o Centro e a Escola.
02/09/1924 - Inauguração da Escola Aérea Naval da Marinha. Foram criados amplos hangares para hidroaviões.
17/12/1924 - Fundação da Associação Atlética Portuguesa, sendo seu primeiro presidente o Sr. Luiz Souza Gomes.
06/08/1935 - O antigo Posto Médico da Ilha do Governador - inaugurado em 1914 - passa a se chamar oficialmente Paulino Werneck, após uma série de reformas que o transformou no principal hospital da Ilha do Governador.
21/03/1938 - Nesta data, com o Decreto nº 6.172, a então Estrada da Freguesia passa a se denominar Avenida Paranapuã, antigo nome da Ilha do Governador, que significa "seio do mar".
26/07/1938 - Um dos primeiros tombamentos realizados pelo SPHAN - Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - foi o da Igreja Nossa senhora da Ajuda (Proc. nº 44-T).
03/11/1946 - Entrega do campo da Ilha do Governador - para a realização de exercícios de pequenas unidades - localizado no Bananal, ao Corpo de Fuzileiros Navais.
31/01/1949 - Inauguração da ponte do Galeão. Finalmente a ligação da Ilha do Governador com o continente.Com 370 metros, ela figurou durante muitos anos como a ponte de maior extensão do mundo. Planejada desde o início do Século XX, essa ligação acarretou o crescimento da população e fez com que a Ilha do Governador perdesse, aos poucos, sua tranqüilidade típica de uma localidade "interiorana".
08/06/1949 - Inauguração do Colégio Estadual Mendes de Morais. O Colégio passou a funcionar em 1950.
27/12/1950 - Fundação do Iate Clube Jardim Guanabara.
14/03/1951 - Criação da Prefeitura da Aeronáutica do Galeão.
02/04/1951 - Inauguração do quartel dos bombeiros na Estrada do Galeão - Jardim Guanabara.
01/02/1952 - Inauguração do antigo Aeroporto do Galeão, hoje terminal de cargas. Durante mais de duas décadas tornou-se o principal complexo aeroviário da cidade.
31/05/1952 - Inauguração do Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto, no Galeão. Criado para atender aos alunos da Ilha do Governador, a unidade oferece diversas especialidades médicas e não médicas, como psicologia e odontologia, para pacientes que têm idade entre 0 e 12 anos.
07/03/1953 - Fundação do Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador. Seu primeiro presidente foi Maurício Taufie Gazelle. Cores oficiais: azul, vermelho e branco.
06/09/1955 - A partir desta data, a Empresa Viação ideal S/A, fundada em 1933, estabeleceu-se na Ilha do Governador.
28/12/1955 - Inauguração do Centro de Instrução do Corpo de Fuzileiros Navais, no Bananal.
23/03/1950 - Início do funcionamento do Colégio Cenecista Capitão Lemos Cunha, na Estrada do Galeão, s/n.
31/01/1961 - Instalação do posto do Instituto Félix Pacheco na Ilha do Governador.
06/08/1961 - Inauguração do Hipódromo Guanabara, de curta duração, cuja área foi posteriormente adquirida pela Associação Atlética Portuguesa.
08/05/1962 - Criação da XX Região Administrativa - Ilha do Governador, por Decreto do então Governador Carlos Lacerda.
16/06/1964 - Oficializado através do Diário Oficial o Hino da Ilha do Governador - Ilha Maravilhosa, de autoria do professor e compositor Alexandre Denis.
24/01/1965 - Lançamento da pedra fundamental de um futuro monumento a Araribóia, que nunca chegou a ser levantado. Colocada na esquina da Rua Ipirú com Praia da Bica. Na placa se encontra a seguinte inscrição: "Pedra Fundamental. Homenagem a Araribóia. XXIV - I - MCMLXV - IV Centenário. Cidade. Rio de Janeiro".
18/04/1965 - Através do Decreto E-714, a antiga Avenida AB passou a chamar-se Avenida Ilha das Enxadas. Fica localizada nos Bancários e teve seu nome inspirado na Ilha das Enxadas, que fica na Baía de Guanabara, chamada até 1619 de Ilha Rui Vaz Pinto - Governador do Rio de Janeiro e dono da ilha.
09/02/1966 - Decreto E-1.024, da Divisão de Patrimônio Histórico e Artístico da Guanabara, tombou a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Guanabara - Ilha do Governador.
22/12/1987 - Inauguração da Biblioteca Regional da Ilha do Governador, na Rua Apapóris, 496 - Cocotá.
03/09/1969 - Inauguração do 17o Batalhão de Polícia Militar, pelo então Governador Francisco Negrão de Lima, no Jequiá.
10/12/1969 - Inauguração da Estação de Tratamento da CEDAE no Tauá.
08/12/1973 - Inauguração da Associação Cristã de Moços (ACM) Rio de Janeiro - Unidade Ilha do Governador.
20/01/1977 - Inauguração do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
19/04/1978 - Inauguração do Parque Manoel Bandeira, no Aterro do Cocotá.
23/07/1981 - Pelo Decreto Municipal nº 3.157, a Ilha do Governador deixou de ser entendida como um bairo. O mesmo decreto reduz o número de bairros (então sub-bairros) da Ilha do Governador, para 14: Bancários, Cacuia, Cocotá, Freguesia, Galeão, Jardim Carioca, Jardim Guanabara, Moneró, Pitangueiras, Portuguesa, Praia da Bandeira, Ribeira, Tauá e Zumbi.
24/09/1986 - Inauguração da nova ponte que liga a Ilha do Governador à Ilha do Fundão.
02/12/1991 - Foi sancionada a lei nº 1.833, pela Prefeitura do Rio de Janeiro, determinando o dia 5 de setembro como "Dia da Ilha do Governador". A Lei apresenta os dois seguintes artigos; Art 1º - Fica instituído o dia 05 de setembro como o dia da Ilha do Governador; Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação revogando as disposições em contrário.
13/12/1991 - Decreto Municipal declarando Refúgio Vida Silvestre o complexo florestal e a área de mangue compreendidos pelo Saco do Rio Jequiá.
31/08/1993 - Decreto Municipal nº 12.250 criando a Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana - APARU - Jequiá.
16/07/1995 - Explosão de um dos depósitos de munição da Marinha, na Ilha do Boqueirão, causando um violento abalo, sentido pelos moradores da Ilha do Governador e por outros bairros do Rio de Janeiro, São Gonçalo e Niterói. A primeira explosão ocorreu às 17:25 horas e foi sentida principalmente pelos bairros próximos da Ilha do Boqueirão: Bananal, Freguesia, Bancários e Tauá. A Marinha e o Exército, temendo novas explosões, evacuaram uma área de 3 quilômetros ao redor do local do acidente, levando os moradores para o Hipermercado Bon Marché e isolando a área de risco.
02/09/1995 - Inauguração da reforma realizada no monumento conhecido como "Ponta do Tiro", que teve a instalação definitiva de um mastro com a bandeira brasileira. Este pequeno forte fora construído para que os alunos da Oitava Escola Mista - na década de 20 - pudessem festejar o Dia da Bandeira. Por este motivo a praia onde ele está localizado chama-se Praia da Bandeira.
20/07/1999 - Inauguração, pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, do terminal 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão/Antônio Carlos Jobim.
27/09/1999 - Reinauguração do Pier da Praia de São Bento localizado no Galeão, entrada da Ilha do Governador. O pier foi inaugurado em 1930. A ponte de atracação tem o nome de Ministro Lyra Castro.
15/10/1999 - Reinauguração da Praça do Avião, que passou por uma grande obra de reurbanização, substituindo o antigo avião F8 Glaster Meteor, por um novo modelo, uma réplica de AMX-A1 da Força Aérea Brasileira. A praça anterior é de agosto de 1969.

Século XXI

28/01/2002 - Inauguração do Posto de Vistoria do DETRAN, no Parque Manoel Bandeira, no Cocotá.
20/03/2002 - Inauguração, na sede do Governador Iate Clube (Moneró), da Segunda Biblioteca Popular da Ilha do Governador: Biblioteca Juscelino Kubitschek. O endereço é Praia da Rosa, 1350.
19/06/2002 - Inauguração do Tribunal Arbitral da Ilha do Governador, na Portuguesa. O Tribunal tem por finalidade agilizar num prazo máximo de 180 dias, as causas de conciliação na área trabalhista e mediação no Direito Civil, Comercial e Bens Patrimoniais.
04/11/2002 - Inauguração do novo Fórum Regional da Ilha do Governador, pelo Presidente do Tribunal de Justiça, Marcus Antônio Faver e demais autoridades.
Fonte: www.rotaryilha.org.br


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